A Evolução da Arquitetura Moderna em São Paulo
TendênciasQue tal descobrir um pouco mais sobre a evolução da arquitetura moderna em São Paulo? Isso porque, São Paulo é uma cidade que inspira. Fundada em 1554, a capital de estado com nomenclatura homônima é conhecida mundialmente. Seja do ponto de vista econômico, cultural, político quanto arquitetônico, é uma cidade cosmopolita, que exerce influência significativa tanto nacional quanto internacionalmente.
No campo construtivo, pode-se dizer que a cidade foi construída e reconstruída algumas vezes ao final do século XIX, especialmente para aglutinar o desenvolvimento urbano e industrial pelo qual adentrou o século XX. Assim, os imóveis em São Paulo agregam uma incrível miscelânea de gêneros em diversos ícones arquitetônicos, demostrando que, ao longo de sua história, predominou especificamente o conceito de que o novo é sempre mais perfeito e inovador.


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Arquitetura Moderna no Brasil
No Brasil, a arquitetura moderna surge por influência de arquitetos como Frank Loyd Wright, Mies van der Rohe, Oscar Niemeyer e Le Corbusier. Estes ícones deram o impulso inicial para que mais nomes tenham se consagrado internacional e nacionalmente no cenário construtivo e de projetos, principalmente por meio do uso das grandes inovações técnicas advindas ao final do século XIX.
Assim como, dos impulsos que a tecnologia forneceu à área de construção, especialmente a disponibilidade de materiais inovadores que a Revolução Industrial proporcionou globalmente, de modo especial pela propagação do uso de materiais como o aço e o concreto.
Provavelmente, estes dois itens são a melhor representação de como o modernismo seria inspirador para a arquitetura brasileira. Assim sendo, nosso modo de gerir projetos arquitetônicos se tornou mundialmente conhecido pela nossa maneira criativa de adaptar e transformar conceitos à nossa realidade cultural, e não de apenas copiá-los do hemisfério norte.

Nesse contexto de transformação e dinamicidade, o arquiteto brasileiro Lúcio Costa é outro ícone referencial, uma vez que assinou projetos que tinham como intuito transparecer de uma maneira autônoma a identidade cultural do nosso país.
Costa ousava, pesquisava, traçava relações entre nossa flora e características geográficas com o espaço a explorar, propondo também que a arquitetura fosse resinificada por pensamentos não apenas alicerçados em conhecimentos técnicos, mas também em planos diretores intelectuais e políticos da época, de modo a oportunizar o crescimento, o desenvolvimento e a projeção internacional que o Brasil buscava.
Assim, a cidade de São Paulo era o local ideal para unir o útil ao agradável em relação a tais conceitos, pois podia em face ao século XX servir como canteiro de obras para edifícios, centros comerciais, casas e apartamentos à venda.
Os primeiros edifícios paulistas foram construídos entre os anos de 1930 e 1940 e possuíam um estilo “art déco”. As construções modernas se tornaram populares a partir de 1950. Nesse período, o uso de concreto e a ausência de decoração nas fachadas foram as mudanças mais notáveis.
Arquitetura moderna e a capital paulista
A disseminação da arquitetura moderna em São Paulo apresenta peculiaridades em relação ao restante do país. A iniciativa pioneira de Gregori Warchavchik na década de 20 não logrou reverter o marasmo arquitetônico vigente na cidade, nas décadas de 1930 e 1940.
Mais precisamente nos anos 50, em meio a um processo de metropolização, atravessando um surto de urbanização acelerada e de intensa atividade de construção, os processos de transformação cultural e econômica nos quais a cidade adentrou convergeram para a arquitetura moderna, consubstanciados em trajetórias individuais significativas.

Esse boom de edificações, que, no seu interior, deu corpo à chamada “Escola Paulista” de arquitetura, projetando nomes como João Batista Vilanova Artigas (1915 – 1985), Paulo Archias Mendes da Rocha (nascido em 1928), Carlos Millan (1927 – 1964) e muitos outros, tendo sido também um produto do PAGE (Plano de Ação do Governo do Estado), definido, aprovado e posto em prática durante a gestão do governador Carvalho Pinto.
São Paulo: uma arquitetura moderna e evoluída
Essa série de diretrizes conduziu a cidade a um alcance importante para a arquitetura, com a criação de inúmeros arranha-céus e obras de imponência. Exemplo disso é o Museu de Arte Moderna de São Paulo, que funciona no parque mais tradicional da cidade, o Ibirapuera, e fica próximo de bairros com mansão em São Paulo.
O complexo foi projetado por Oscar Niemeyer. Logo na entrada, é possível ver o Jardim das Esculturas, com trabalhos modernos e contemporâneos de artistas como o concretista Amílcar de Castro, que convivem em harmonia nos jardins de Burle Marx, responsável pelo paisagismo revolucionário da capital brasileira.
A instituição foi fundada em 1948 e pode ser considerada o embrião da Bienal de São Paulo, uma das maiores do mundo. O acervo do MAM é composto por pinturas, esculturas, vídeos e até performances de artistas brasileiros contemporâneos como Sérgio Romagnolo e Arcangelo Ianelli.

Agora que você conheceu um pouco mais sobre a evolução da arquitetura moderna na cidade de São Paulo, aproveite para navegar por nosso site e conhecer mais curiosidades interessantes sobre os estilos arquitetônicos existentes em nosso país e no mundo. Certamente, você irá se surpreender! Aproveite a visita a este post para compartilhá-lo em suas redes sociais!
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