Construção sustentável: revestimentos ecológicos para áreas molhadas

Pensando na redução no impacto do descarte de materiais de construção na natureza, cresce no mercado de revestimentos uma variedade de produtos ecologicamente corretos. Para realizarmos uma construção sustentável, é necessário que tais produtos sejam produzidos com o menor consumo de energia e impacto ao meio ambiente.

Na hora de construir ou reformar podemos optar por uma construção sustentável. Com isso,  ajudar o planeta e de quebra nos tornamos pessoas eco cidadãs.

Para ajudá-lo é realizar uma construção sustentável,  reunimos alguns tipos de revestimentos ecológicos para áreas molhadas. Mas afinal, o que são áreas molhadas?

Em um projeto arquitetônico, os ambientes se dividem basicamente em dois: as áreas molhadas e áreas secas.

As áreas molhadas são nas plantas de casas: cozinha, banheiro e lavanderia. São áreas que precisam de materiais e revestimentos diferentes das áreas secas, pois são mais úmidas, mais susceptíveis ao mofo, precisam ser antiderrapante e para isso necessitam de tratamentos diferenciados.

Existe uma variedade de modelos e materiais de revestimentos ecológicos utilizados para estas áreas, com padrões e cores diversas.

Ladrilho hidráulico, pastilhas de garrafa PET, pastilhas de coco, madeira de demolição, revestimentos de resina, e tintas ecológicas são alguns revestimentos ecológicos que destacaremos , para você realizar uma  construção sustentável.

Existem revestimentos próprios para pisos e paredes, mas hoje a tendência é misturar ambos. Levando em consideração o estilo dos proprietários e o estilo da decoração dos outros ambientes da casa, é possível combinar cores e padrões para ter, além de uma construção sustentável, um ambiente harmonioso e aconchegante.

Tipos de revestimentos para uma construção sustentável

Madeira de demolição – são madeiras reutilizadas e podem ser usadas como revestimento, em áreas molhadas, desde que tenham tratamento correto de impermeabilização.

Projeto por Sesso & Dalanesi

Revestimentos a base de resina– possuem em sua composição resina PET e resíduos de pedra. Não necessitam de impermeabilizantes e podem ser, perfeitamente, utilizados em áreas molhadas. Possui alta durabilidade e baixa manutenção. Além disso, a limpeza pode ser feita com um pano úmido.

Projeto por ArchDesign Studio

Ladrilho Hidráulico –é ecológico pois não possui emissão de gases com a queima em fornos e nem gasta energia. Pode ser utilizado em pisos e paredes. Depois da colocação, deve-se passar uma resina para retirar a porosidade do material. Para manter com brilho é necessário passar cera líquida com um rolo a cada 15 dias. Existem vários padrões disponíveis no mercado e ainda podem ser feitos ladrilhos personalizados.

Projeto por Arquitetura Paralela

Tintas ecológicas –existem no mercado inúmeros modelos que não tem em sua composição COV (Compostos Orgânicos Voláteis), que são componentes derivados do petróleo e agride a camada de ozônio.  Esta tinta é composta por pigmentos minerais, e são a base de água, o que facilita na limpeza, que pode ser feita com uma esponja.

Projeto por AchDesign Studio

Pastilhas de garrafa PET –  produzida a partir de materiais reciclados, utiliza na sua composição a garrafa PET.  Com criatividade, é possível obter vários padrões, desde as pastilhas mais simples até as mais sofisticadas. Por serem resistentes, podem ser utilizadas em paredes e pisos.

Foto por Rivesti

Pastilha de coco –São produzidas a partir da casca do coco, é um produto natural e de baixo impacto ambiental. Pode ser utilizado nas paredes ou no piso pois, é resistente a impactos e também à umidade.

Foto por Marel

Essas são algumas opções para uma construção sustentável, utilizando revestimentos ecológicos.

Texto escrito pela Arquiteta Kellita Moraes, do Forma Expressa